SINFONIA DO NOVO MUNDO

SINFONIA DO NOVO MUNDO

Orquestra Sinfónica do Principado das Astúrias

Nuno Coelho  Direcção musical

Christian Poltéra  Violoncelo

PROGRAMA

Piotr Tchaikovsky (1840-1893)

Variações sobre um Tema Rococó para Violoncelo e Orquestra Opus 33

Antonín Dvořák (1841-1904)

Sinfonia Nº 9 Opus 95 “Do Novo Mundo”

Nuno Coelho

Na temporada 2022/23, Nuno Coelho estreou-se como Maestro Titular e Director Artístico da Orquestra Sinfónica do Principado das Astúrias. Esta temporada marcou também o quinto ano como Maestro Convidado da Orquestra Gulbenkian e a estreia à frente de orquestras como a Orquestra Real do Concertgebouw de Amesterdão e as Filarmónicas de Tampere e St. Gallen, bem como concertos com as orquestras Filarmónica de Helsínquia, Filarmónica de Dresden, Orquestra da Ópera de Hannover, Filarmónica de Luxemburgo, Sinfónica de Malmö e Gävle, Filarmónica de Estrasburgo e Orquestra Nacional de Lille. Em Espanha, continuou a estreita relação com as Sinfónicas da Galiza e de Barcelona.

Vencedor do Concurso Internacional de Direção de Orquestra de Cadaqués em 2017, tem-se apresentado desde então com a Orquestra Real de Liverpool, Filarmónica da BBC, Sinfónica de Castela e Leão, Orquestra do Teatro Regio de Turim, Sinfónica de Hamburgo e a Orquestra Beethoven de Bona.

Na temporada 2018/19 dirigiu por diversas vezes a Filarmónica de Los Angeles, enquanto Dudamel Conducting Fellow e dirigiu um concerto juntamente com Bernard Haitink e a Sinfónica da Rádio da Baviera. Entre 2015 e 2017 foi Maestro Assistente da Orquestra Filarmónica da Holanda e Conducting Fellow do Festival de Tanglewood, nos EUA.

Nuno Coelho nasceu no Porto em 1989. Estudou violino em Klagenfurt e Bruxelas, e direção de orquestra em Zurique, com Johannes Schlaefli. Recebeu o 1.º Prémio no Concurso de Direção do Prémio Jovens Músicos da Antena 2, o Neeme Järvi Prize do Festival Menuhin de Gstaad e foi finalista no Concurso do Festival de Salzburgo para jovens maestros. Em 2014 foi bolseiro da Fundação Gulbenkian e em 2015 foi aceite no Dirigentenforum do Centro Alemão para a Música, que mais tarde o nomeou para a sua lista Conductors of Tomorrow.

Em Março de 2022 dirigiu uma versão semi-encenada de Così Fan Tutte na Fundação Gulbenkian. No repertório operático dirigiu também La Traviata, Cavalleria rusticana, Hänsel und Gretel, Rusalka, Das Tagebuch der Anne Frank e Sieben Todsünden. Foi ainda assistente de Marc Albrecht na produção de Parsifal para a Dutch National Opera.

Christian Poltéra

Um dos mais requisitados violoncelistas da atualidade, Christian Poltéra nasceu em Zurique.

Foi discípulo de extraordinários professores, como Boris Pergamenschikow e Heinrich Schiff, em Salzburgo e Viena.

Como solista, toca frequentemente com as grandes orquestras mundiais, como a Orquestra Filarmónica de Munique, Orquestra Gewandhaus de Leipzig, Filarmónica de Los Angeles, Orquestra Filarmónica de Oslo, Orquestra dell’Accademia Nazionale di Santa Cecilia de Roma, Orquestra de Paris, Orquestra Sinfónica da BBC, Orquestra de Câmara da Europa, tendo trabalhado sob a direcção de maestros como Bernard Haitink, Riccardo Chailly, Christoph von Dohnanyi, Andris Nelsons e Sir John Eliot Gardiner, entre outros.

Dedica-se também intensamente à música de câmara, em parceria com músicos como Gidon Kremer, Christian Tetzlaff, Leif Ove Andsnes, Mitsuko Uchida, Lars Vogt, Kathryn Stott, Esther Hoppe e Ronald Brautigam, e com os Quartetos Auryn e Zehetmair.

Juntamente com o violinista Frank Peter Zimmermann e o violetista Antoine Tamestit, Christian Poltéra fundou e integra o famoso Trio Zimmermann, que se apresenta nas mais prestigiosas salas de concertos e festivais em toda a Europa.

Em 2004, recebeu o Prémio Borletti-Buitoni e foi seleccionado como um dos Artistas da Nova Geração, um projecto da BBC Radio 3.

É convidado regular dos festivais mais prestigiados – como os de Salzburgo, Lucerna, Berlim, Edimburgo e Viena – e estreou-se nos BBC Proms em 2007.

A discografia de Christian Poltéra, aclamada pela imprensa internacional, reflecte o seu amplo e variado repertório, incluindo concertos de Dvořák, Dutilleux, Lutoslawski, Walton, Hindemith e Barber, bem como música de câmara de Prokofiev, Fauré, Beethoven e Schubert.

Christian Poltéra é Professor de Violoncelo na Universidade de Lucerna.

Toca com o famoso violoncelo Stradivarius “Mara”, de 1711.