ICEBERG O ÚLTIMO ESPETÁCULO

ICEBERG O ÚLTIMO ESPETÁCULO

Uma criação para a rua sobre as alterações climáticas e sua implicação nas migrações humanas.

Uma caravana de 1977 vai servir este espectáculo com todas as suas potencialidades cenográficas e de jogo teatral. Esta criação supõe um desafio novo para a Peripécia Teatro por ser a sua primeira peça concebida para o espaço exterior. É um mundo novo de possibilidades que se abre para os criadores, que levarão para a rua uma temática actual e pertinente: As alterações climáticas e sua implicação nos actuais (e futuros) fluxos migratórios da humanidade.

O que faz as cegonhas iniciarem a sua migração? Uma cegonha começa a dar voltas no céu. Junta-se uma e mais outra e outra… E outra. Voam. Em círculos. Algo as chama. Algo lhes diz que o tempo vai mudar e começam a dar voltas. Voltas. Voltas à cabeça à espera que uma delas inicie o voo na direcção de um lugar mais tépido. “O clima vai mudar” - sussurra-lhes a natureza ao ouvido. E num momento, inexplicavelmente, deixam de dar voltas e há uma mudança em direcção a algures. Quiçá em direcção à Terra Prometida. Todas acreditam que vão para um mundo melhor. Assim. Mais ou menos. Assim, de forma inexplicável, um dia, uma mulher e seu companheiro, começaram a dar voltas. Voltas e voltas numa caravana.
Sentiam que tinham de migrar. “O clima vai mudar” - Ouviam dentro de si. Há que procurar a Terra Prometida.

Direcção e co-criação José Carlos Garcia; Criação, experimentação, dramaturgia e interpretação Noélia Domínguez e Sérgio Agostinho; ; Música ao vivo Vitor Hugo Ribeiro; Espaço cénico Peripécia e Zé Tavares; Produção executiva Sara Casal; Coprodução Peripécia Teatro e Teatro Municipal de Bragança