PAULO BRAGANÇA
quinta
21H00
AUDITÓRIO
M>12
90 Min.
6,00 EUROS
PAULO BRAGANÇA
Cativo
Numa ida data, de um dia qualquer, de todos os dias, um bardo, descido dum reino maravilhoso larga pedaços de murmúrios pelos cantos da cidade onde água corre, gingando amores, sofrendo horrores agarrados ao peito, numa aflição de que se gosta e pela qual se reza para que Nunca se acabe.
Assim, Paulo Bragança, ilustra o Ser CATIVO da condição de si.
O Ser enquanto Voz - o CATIVO que todos temos na Voz - esmorecida de modorra teimosamente latente, gritante na ferocidade de ser Tudo enquanto nada de tanto um Tudo de nada se É, falhada ao palhaçar o Homem que todos somos, um riso assustado, negra de tanto escuro ter por caminho, peregrina do Fado que na roda lhe calhou, encontrada nas sombras da Noite que perdeu já os já lenda mistérios seus, nesta Terra onde todos somos CATIVO do Soldado que os braços por tanto Remar e Remar se esquartejam, exangues num lamento - Hino, que com este trabalho, PB, despudoradamente mostra essa condição: a voz natural presa à Voz do Verbo que no Início ERA!
CATIVO, o Fado de cada Um por condição.