OPA
21h00
Entrada livre até ao limite de lotação. Obrigatório levantar bilhete na bilheteira do TMB
OPA - Oficina Portátil de Artes
Grupos participantes:
ADILAN
AVAN GRA
CHAKUTH
LEWIS CZM
NOIATT
ZEKA
A OPA - Oficina Portátil de Artes é um projecto artístico e de desenvolvimento de competências artísticas concebido pela Sons da Lusofonia com foco no Hip-Hop, que traz jovens da periferia ao centro da cidade e tem sido apresentado desde 2010 no Festival Lisboa Mistura. Tem como objectivo potenciar novas formas de cruzamento entre a pedagogia e a criação artística através da música.
Nos últimos anos, a OPA tem trabalhado com centenas de jovens de diversas origens e bairros da Área Metropolitana de Lisboa. Através de uma formação com a duração de cerca de um mês, dirigida por Francisco Rebelo (baixista Orelha Negra, Fogo-Fogo e Cais Sodré Funk Connection e formador dos cursos de Som e Produção Musical na World Academy e Restart), são proporcionadas ferramentas técnicas e artísticas que permitem uma evolução acompanhada e, ao mesmo tempo, um lugar em palcos centrais da cidade. Outro componente essencial é a criação de workshops esporádicos com artistas da área do hip-hop como complemento para a formação artística, fornecendo-lhes peças acessíveis e desafiadoras que retratam outros olhares.
O objectivo da OPA é garantir a formação artística de novos talentos através de um acesso a variadas ferramentas e profissionais que os prepararam para um futuro mais promissor na área que apaixona os participantes de todas as edições: a música. Além disso, a OPA cuida de promover as questões sociais e de cidadania numa perspectiva de intervenção e mudança.
ADILAN
Adilan Ferreira musico/letrista, caboverdiano natural da cidade do Mindelo, 1990.
A sua carreira musical iniciou-se aos quinze anos de idade com o grupo de rap Grafitty. Mais tarde já em Lisboa, o musico veio a fundar, em 2010, o Movimento cultural JAZZ-HOP PORTUGAL detentora do selo independente Jazz-Hop Records, pela qual lançou desde então inúmeros EPs dos quais destacam-se; Oops, Nova estação, O velho Jass, Existe, J-Mix III, Dias antes do VOL.1.
A música criada pelo artista tem na sua génese uma poética crítica social acompanhada do ritmo jazz e das suas ramificações.
AVAN GRA
Composto por Carracha e 90'S KID (Nineties kid)
Dois fans de Hip Hop que neste projeto se juntam para formar a dupla a que intitulam de ''AVAN GRA'', numa fusão entre a cultura urbana de Lisboa e as referências e valores de Carracha e '' 90's '' (nineties).
Dois jovens inovando estilos, AVAN GRA é ''o novo velho'' é ''a contracultura'' e ''o objetivo é enaltecer os pilares e as fundações da nossa era, o ouvinte e nós próprios enquanto duo, liderar com o exemplo de modo a mostrar que cultura Hip Hop continua a ter valor e valores!''. A dupla tem vindo a lançar alguns video/doc's entre os singles pertencentes ao seu primeiro album, tendo cerca de 10 temas do seu LP cá fora, este que está ainda a ser editado e cujo o titulo é dedicado a sua odiseia: ''AVAN GRA''.
CHAKUTH
Chakuth é a dupla musical formada em 2019 por Wake Up Sleep e Lily Kashūnattsu. O nome Chakuth surge como consequência de toda a experiência artística e pessoal dos dois artistas durante o seu percurso criativo, emerge assim a necessidade de se apresentarem enquanto dupla musical.
Chakuth, palavra que traduzida de chisena significa ‘cogumelo’, termo que adquire diferentes sentidos e dimensões à medida que o duo cresce e desenvolve o seu estilo. Assim como um organismo vivo com tamanha capacidade de ramificação e adaptação ao meio ambiente, fazem desta característica uma forte analogia com o seu processo de criação, como sendo algo determinante na sua musicalidade, raramente se reencontram com a repetição, desta forma revelam um leque infinito de possibilidades capaz de transmitir aos seus ouvintes a sensação de estar numa viagem imersiva prestada pela diversidade.
LEWIS CZM
Lewis CZM é um talento que não vais querer perder. Jovem de 21 anos, nascido e criado em Lisboa, é apaixonado pela música e tem no Hip Hop e nas sonoridades mais urbanas a sua zona de conforto.
Contudo, não fecha as portas e mantém o ouvido atento a novas sonoridades vindas de África e à nova vibe presente em Londres, que também lhe serve de inspiração.
Apesar de jovem de idade, já conta com algumas colaborações de artistas que estão na indústria da música há mais de 10 anos, como é o caso de Kosmo Da Gun ou o músico Matay.
NOIATT
Com mais de 10 anos de presença assídua no universo do punk/hardcore em Portugal, como vocalista e guitarrista, Noia (Nuno Cruz) acompanha o hip-hop de perto desde criança. E é, por isso, que as suas letras constituem histórias autênticas, deambulando por entre quadras dinâmicas e recheadas de acontecimentos narrados na primeira pessoa. Um dos pilares existenciais de NOIATT é a descrição, pura e dura, do que vê e sente, em si e no sistema social que o rodeia. Em paralelo, a sua paixão pelo beatmaking reforça a importância no expressar das emoções de forma genuína e sem filtro. Não existe um gênero musical que defina NOIATT mas sim a liberdade criativa.
ZEKA
Filho de Mãe Transmontana e Pai Viseense, Zeka viveu a sua infância na Amadora. É com 10 anos na Venteira que um amigo mais velho (Álvaro) da sua turma lhe mostra os projectos que desenhava nas aulas para mais tarde transpor na parede, este é o primeiro contacto consciente que tem com o Hip Hop. Foi crescendo por Queluz com o Hip Hop como banda sonora (Mind da Gap, Nas, Tupac, Chullage, Valete, Kilu, J-Cap, Xeg, STK, Regula, Nbc, Twa, entre tantos outros).
Escrevia letras mas nunca as praticava a cantar. Representado por um amigo que cantava e por outro lado não gostava de ser o centro das atenções. Hoje sabe que não consegue fugir e finalmente se dignou a compor e a gravar os seus sons. Encontrou no rap uma forma de preservar a essência do miúdo que gostava de composições e uma maneira de continuar a ser Zeka como sempre foi tratado e não deixar que a vida o transforme num Zé ninguém.
Lançou recentemente o seu primeiro EP “Z”. Este é o primeiro trabalho de originais do Zeka. Alimentado por instrumentais de Dellafyah e com RED como narrador, Zeka conversa consigo próprio deixando lembretes e pistas ao seu "eu" futuro e dando mais um passo no seu caminho.
Promotor: Sons da Lusofonia
Projeto financiado pela República Portuguesa - Cultura /DGArtes e com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa
Auditório. m+6 . Duração aproximada: 2H00