CAIXA DE PALCO | 15H00
Este espetáculo é um retrato-memória da infância escrito a quatro mãos (duas mãos que não param quietas; outras duas que as acompanham e observam), em que há espaço para o medo, o risco, a rua, um cão que ladra (e talvez morda) e um avô à janela capaz de nos proteger pelo canto do olho.
“Caco, porque é que estás a trepar?”, perguntava o meu avô Elísio.
“Porque me chamo Caco, Caco, Caco…”, dizia eu a imitar o eco.
O meu nome atirado contra uma montanha partir-se-ia em mil bocados. Quero dizer, em cacos. Talvez não seja o nome mais respeitável do mundo. Um nome que é um pedaço de uma coisa partida. Mas é o meu.
CRIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO: FILIPE CALDEIRA ; TEXTO ORIGINAL: ISABEL MINHÓS MARTINS ;
APOIO À DRAMATURGIA: JOCLÉCIO AZEVEDO ; ASSISTÊNCIA ARTÍSTICA: CATARINA GONÇALVES ;
CENOGRAFIA: ANA GUEDES ; APOIO À CENOGRAFIA: EMANUEL SANTOS
SONOPLASTIA: RODRIGO MALVAR ; VOZ: CATARINA GONÇALVES ;
FIGURINOS: JORDANN SANTOS ; VÍDEO: TERESA PINTO ; DESENHO E OPERAÇÃO DE LUZ: MIGUEL CARNEIRO
COPRODUÇÃO: MARIA MATOS TEATRO MUNICIPAL E TEATRO MUNICIPAL DO PORTO RIVOLI CAMPO ALEGRE
M/3 \\ CRIANÇAS: 2,00 EUROS \\ ADULTOS: 4,00 EUROS \\ DURAÇÃO DO ESPETÁCULO APROX.: 45 MINUTOS