Adolfo Luxúria Canibal + Marta Abreu = Goela Hiante
21H00
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Adolfo Luxúria Canibal + Marta Abreu = Goela Hiante
Adolfo Luxúria Canibal e Marta Abreu conhecem-se há muito tempo. Mas nunca tinham pensado em trabalhar juntos, apesar de ter sido assim que se conheceram, quando Marta Abreu integrou os Mão Morta o tempo de um álbum (“Primavera de Destroços”, 2001). Antes tinha sido baixista nas Voodoo Dolls (1994-1998) mas, tirando uma breve experiência com Cadeira Eléctrica (2013-2016), a música não fazia parte dos seus planos. Foi preciso uma pandemia para tudo isto mudar. Confinados, com todo o tempo do mundo a seu favor e sem nada para fazer, decidiram divertir-se e divertir os amigos com os poucos meios de que dispunham em casa: livros, um i-pad e um velho piano eléctrico. Foi assim que começaram em Março de 2020, filmando com um telemóvel Adolfo Luxúria Canibal a ler poemas seus ou de poetas da sua eleição e Marta Abreu a criar ambientes sonoros para essas leituras. Instados a registar o trabalho realizado, entram em estúdio para gravar “Goela Hiante”, um disco de poesia negra e soturna, interpretada como só Adolfo Luxúria Canibal o consegue, servida por uma música minimal, obsessiva e claustrofóbica, primorosamente criada por Marta Abreu para o efeito.
Voz: Adolfo Luxúria Canibal
Teclados, aplicações i-pad: Marta Abreu
Fotografia©Filipe C. Cunha
Espetáculo integrado no projeto “Palavras Cruzadas”, promovido pelos Municípios de Bragança, Sabrosa e Vila Real e pela Fundação Casa de Mateus, financiado pelo NORTE 2020 - Programação Cultural em Rede | NORTE-14-2020-25
Jardim do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais . m+12 . Duração aproximada: 1H30