CAIXA DE PALCO | 21H30
A PARTIR DE VALTER HUGO MÃE
Esta é a história de uma mulher anã que vivia à sombra da piedade dos habitantes de um pequeno povo do interior. A anã, que apenas media uns oitenta centímetros, desengonçada e atrapalhada no andar, sempre a gemer de dores, era para as outras mulheres como um ser rasteiro, como uma criança que nunca cresce. Sem que fosse gente, dizia-se. A sua existência limitava-se, aos olhos dos outros, à sua deformidade, à sua monstruosidade, à intransponibilidade daquele corpo. Vivia das sobras das pessoas grandes, do amor possível - o amor dos infelizes.
ENCENAÇÃO: ANA LUENA ; INTERPRETAÇÃO: MARGARIDA GONÇALVES
Teatro Bruto é uma estrutura financiada por:
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M.12 // DURAÇÃO DO ESPETÁCULO APROX.: 1h20